quarta-feira, 23 de junho de 2010

Educação de qualidade: Educação sem violência

A escola do passado onde os alunos eram muitas vezes castigados fisicamente, é para nós que vivemos o tempo presente, algo inaceitável. Há porém que se refletir sobre outros tipos de violência ainda cometidas pela escola contra os alunos. Infelizmente são muitas as situações de constrangimento pelas quais muitos alunos passam no cotidiano escolar. A escola que deveria ser sempre o lugar de motivação ao respeito mútuo, pelo despreparo e insensibilidade de muitos profissionais e principalmente dos governantes, acaba muitas vezes constituindo-se num mau exemplo a ser seguido. Como pretender que alunos que já vivenciam tantas circuntâncias que favorecem à violência fora do ambiente escolar, asumam uma postura diferente se a própria escola, lugar de construção de conhecimento também a reproduz? Alguém poderia perguntar: mas afinal, de que tipo de violência estamos tratando? A resposta não é simples sendo até difícil enumerar. Além de situções onde os alunos são expostos ao vexame através de palavras pronunciadas contra os mesmos, que machucam até mais que castigos físicos pois destroem sua auto-estima, há todo um conjunto de ações que também se constituem atos de violência. Como não considerar violência um sistema de ensino excludente onde a maior parte dos alunos, os pertencentes as camadas populares, não são respeitados à medida que os planejamentos pedagógicos não atendem às suas reais necessidades? Há uma grande distância entre oferecer o acesso irrestrito de alunos à escola e criar-se condições verdadeiramente favoráveis para que esse acesso resulte em sucesso no sentido de contribuir para a construção da consciência crítica e reflexiva dos alunos possibilitando aos mesmos sua inserção ativa na sociedade. Diante de tal realidade resta-nos mobilizarmo-nos enquanto participantes da sociedade, pela superação de tal perspectiva sabendo ainda que num futuro muito próximo estaremos engrossando as fileiras dos muitos profissionais da Educação que diariamente não economizam esforços no sentido de oferecer aos alunos tudo quanto eles têm direito: Educação de qualidade, Educação sem violência.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quanto tempo você tem dedicado aos seus filhos?

Nosso tempo: Um bem precioso para nossos filhos



Um indivíduo estava atravessando uma fase de muito trabalho na empresa. Chegava a trabalhar até quinze horas por dia, saía do escritório de madrugada. Um dia chegou em casa e ligou a televisão para assistir ao noticiário. Dali a pouco seu filho aproximou-se e pediu: “Pai, vamos brincar?” E o pai, sem tirar os olhos da televisão, disse: “Filho, eu estou ocupado, você não está vendo? Vá brincar com seu irmão”. Obediente, o menino saiu.

Passados alguns minutos, ele voltou e perguntou: “ Pai, quanto você ganha por hora de trabalho?” Chateado, o pai respondeu: “Filho! Já não falei que estou ocupado, que estou assistindo ao jornal? Vá brincar com seu irmão, converse com sua mãe, não me dê trabalho porque agora estou ocupado”. O menino saiu e, depois de um tempo, voltou e perguntou novamente: “ Pai, quanto você ganha por hora de trabalho?” Desta vez, o pai explodiu: “Você não tem educação? Não tem respeito por seu pai, que trabalhou o dia inteiro e está cansado? Cale a boca! Vai dormir hoje sem jantar, e fique quieto senão vou lhe dar uma surra!”

Apavorado, o menino subiu para o quarto. Quando terminou o telejornal, o pai se deu conta do quanto tinha sido injusto com o filho, que afinal, só queria brincar e ficar com ele. Correu até o quarto, abriu aporta e viu que o filho já estava dormindo. Aproximou-se da cama e notou a fronha ainda molhada pelas lágrimas do menino. Sentiu o coração apertar. Tocou no garoto e disse: “ Filho, acorde para a gente jantar”. O menino acordou assustado e pediu: “Pai, por favor, não me bata. Eu vim dormir como você mandou”. Aquela resposta comoveu ainda mais o coração do pai, que, comovido, disse: “Filho, desculpe o papai. Eu estou com muitos problemas no trabalho e acabei descontando em você. Que não tem nada a ver com isso. Eu tenho de arrumar tempo para a gente brincar. Ficar mais tempo juntos, aproveitar a vida. Vamos descer e jantar juntos, quero conversar com você e saber como foi o seu dia”. E o menino, feliz, perguntou: “ Pai, quanto é que você ganha por uma hora de trabalho?” Ele pensou, fez as contas e respondeu: “Olha, filho, eu ganho dez reais por hora de trabalho”. O menino encarou o pai e pediu: “Pai, me empresta três reais?” Com aquela culpa toda, o pai pegou três reais e deu para o filho. O menino, então, tirou do bolso da bermuda um monte de notas e moedas, empilhou-as na mão e estendeu-as ao pai dizendo: “pai, aqui tem dez reais, você vende uma hora do seu tempo pra gente brincar juntos?”




Trecho extraído do livro: O sucesso é ser feliz/ Roberto Shinyashiky – São Paulo: Editora gente, 1997

sexta-feira, 14 de maio de 2010

UM POUCO DE LITERATURA

As formas do amor

Você é linda e ainda é pouco; impossível definir-te com a singularidade das palavras;
Mas como cantam os Bee Gees: o que fazer, se eu tenho só palavras pra conquistar você?
Você é isso, mais que "Amor Platônico" Ou ideal Perfeito; acima de "Amor Original"
ou reciprocidade em que o Amor recai sobre a pessoa amada, em sua permissibilidade em amar.

Nosso Amor também é "Eros" pela forma linda e indescritível com que nossos corpos se atraem e
se completam. Nosso Amor também é "Pragma"; é prático e sempre espera a troca de afeto.
Em "Fhilia", Nosso Amor é dedicação ao outro, quando se pode dizer: te fazer feliz, me faz feliz.

Entretanto, em "Storge" amizade, Nosso amor se define; aqui cultivamos nosso afeto que se torna duradouro, estável, sereno...
Temos prazer na afetividade, no companheirismo, na fidelidade e na sinceridade, nos tornamos Grandes amantes, cúmplices, onde cada dia é um lindo momento de amar.